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Tarde da flor do mar

Raízes longas quais Terra e Sol,
Mera a distância
Que não se iguala
Aos universos que separam
Ignorantes corações.
Por tanto insisto,
Sem esperar resultado.
Apesar de meus anseios,
Insaciavelmente,
Desesperados,
Não lhe puxaria as folhas,
Pressa,
Descuidado.
A bela rosa que sempre rejeita,
Ao jardim
Enfeita
Deleita,
Cujos espinhos não só fazem sangrar.
Consideração inapta leva a noite
Quanto sofre o que louva a manhã,
Atado aos fortes ventos,
Desprezado
Pela sanidade,
Tente se esquecer.
Sem descanso,
Descaso,
Sem receio sem ferir,
Caio em prantos lamentáveis,
Por cadência amor de vela.
Não há por do Sol que dure,
Segundo ou sentimento,
Na ausência da memória de teu rosto
Sorridente.
S'esta água,
Se.
A ti tocasse;
Tais lábios de rósea cor,
Esgotaria-se
Cada gota;
E afogada morro de amor.

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