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Memórias de um girassol

Tristes os dias em que me punha a sonhar.
Sorrindo,
Inocente.
Numa vaga esperança,
Do Sol me tornava par.

A barreira egoísta,
Humana,
Cruel.
Ignorante, julga, cega e amargurada.
Miseráveis aqueles que não desentendem-se.

Pobres dos tolos que tentam entendê-los.
Perdidos na razão incerta que tanto buscam.
Privados da luz e do calor.

Infelizes,
Sem cor.
Pois amar. Não há mais vil armadilha.
Praga que infesta as pétalas.
E faz-las cair,
Uma a uma.

Distância que o fez crescer,
Desejo de alcançar o céu.
Sina que o fez cair.

Feliz a noite deleitantemente gelada em que desmanchei-me em lágrimas.
Às joias que do céu despencam clamo tua presença,
Calor,
Abraço.
Dançando a sinfonia dos ventos, ao pranto me curvo.
E de tão próxima Lua vejo minha sombra,
Meu leito,
Meu laço.

Por fim o dourado toma cor em meu corpo.
Não vejo mais o Sol. Nem mesmo olho para trás.
O que restou de mim
Um dia cobrirá o campo de amarelos raios de flor.

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